Medicina Reprodutiva

Qual a diferença entre inseminação artificial e fertilização in vitro?

Na inseminação, a fecundação acontece espontaneamente nas trompas. Após um estímulo leve da ovulação, o sêmen coletado é processado e introduzido no útero através de um cateter bem fino.

Já na fertilização in vitro, o encontro dos gametas acontece no laboratório e a ovulação é super estimulada. Os óvulos são aspirados com a paciente sob sedação e os espermatozoides coletados são introduzidos nos óvulos que formam o embrião, sendo posteriormente transferido ao útero.

Quando devo me preocupar e procurar ajuda pra engravidar?

Um casal sem uso de nenhum método contraceptivo normalmente engravida após 1 ano de tentativa. Mas se você já tem algum problema previamente detectado, o ideal seria uma avaliação especializada para melhor orientação. Caso tenha mais que 38 anos, sugiro uma investigação após 6 meses de tentativas.

Quais as chances de engravidar após uma Fertilização in vitro?

As porcentagens variam de acordo com a idade e o problema do casal. Em média, um casal com menos de 35 anos pode ter até 50% de chance de engravidar. Casais entre 36 e 40 anos, em torno de 30% de chance. Pacientes com mais de 40 anos até 15% de chance, dependendo do caso.

E porque a FIV falha?

Esse sempre será o maior desafio da reprodução assistida. As falhas, na maior parte das vezes, ocorrem por causas embrionárias que vem de frações tanto da genética e qualidade do óvulo, quanto do espermatozoide. Para driblar esse desafio, hoje dispomos de alguns exames para tentar ampliar o entendimento das falhas. Porém, muitas vezes a interação entre o endométrio, embrião, fatores imunológicos, vasculares e até mesmo infecciosos são de maior relevância nos insucessos da FIV.

Quando devo procurar o banco de óvulos?

Hoje em dia a procura está cada vez maior. Em decorrência do adiamento da maternidade, as mulheres mais maduras têm uma limitada reserva ovariana e, nestes casos, a ovodoação se faz necessária. Em outras situações, na ausência dos ovários ou nas falhas consecutivas, também pode haver necessidade de recorrer a ovodoação.

Rejuvenescimento Íntimo

Quais as indicações do laser em ginecologia? Tem contra indicação?

O laser tem aplicação tanto para estética quanto para reconstituição funcional, ou seja, ele pode clarear a pele da vulva e melhorar o tônus e rugosidades e pode eliminar nevos e lesões. Além disso, pode corrigir cicatrizes como também melhorar a atrofia da vagina adquirida na menopausa após tratamento de Câncer ou pós parto. O laser ajuda também na perda urinária leve e recente e é contra indicado para gestantes e em pacientes na vigência de fortes infecções .

Como funciona o tratamento com laser?

Para dar início ao tratamento, realiza-se um exame físico cauteloso. Ao conversar com a paciente, estipulamos o número de sessões, são em média de 2 ou 3, com intervalo médio entre 4 a 6 semanas, a depender de cada caso. As aplicações são praticamentes indolores, usa-se um creme anestésico antes da sessões para melhorar a aplicabilidade. Não é necessário repouso mas segue-se um protocolo de cuidados após as aplicações bem como restrições de algumas atividades aquáticas, sexuais e uso de medicamentos.

Como é feito a ninfoplastia (cirurgia íntima) a laser?

A ninfoplastia pode ser realizada no próprio consultório. Aplica-se uma anestesia local e com a ponteira cirúrgica é feito a retirada do excesso de tecido. Após cauterizado o sangramento, o fechamento se dá com pontos separados sem muita tensão e que serão absorvidos pelo organismo, promovendo um ótimo resultado estético com rápida recuperação, sem necessidade de internação, melhor conforto pós cirúrgico e retorno às atividade habituais.

Quando é indicado o laser em ginecologia?

As pacientes geralmente trazem uma queixa relacionada a auto-estima, descontentamento sexual ou constrangimento frente a si mesma ou ao parceiro. Ao examinar, sugerimos esse tipo de terapia com rápida recuperação, bons resultados e satisfação interpessoal.

Em quais doenças pode ser realizado o tratamento a laser?

Nas verrugas por HPV ou outras lesões verrucosas, hidroadenites (furúnculos), líquen escleroatrófico (lesões esbranquiçadas extremamente pruriginosas) e em infecções de repetição com maior espaçamentos das crises. Em geral, nesses tratamentos pode ser necessário um maior número de sessões.